Política

Lira quer votar arcabouço fiscal em julho; Haddad não vê preocupação

Presidente da Câmara reuniu-se com ministro da Fazenda

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que a Casa só deve votar a partir de 4 de julho o novo arcabouço fiscal alterado pelo Senado. O pepista deu a declaração nesta terça-feira (20) após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sede do ministério.

Conforme o parlamentar, a ideia é fazer um esforço concentrado na primeira semana de julho para votar, além do arcabouço fiscal, o projeto que reformula o Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) e a reforma tributária. “Queremos fazer uma semana intensiva”, declarou.

Em declaração à imprensa, também na noite de ontem, o ministro Fernando Haddad disse não estar preocupado com a decisão de Arthur Lira. O texto continua no Senado, mas deverá ser aprovado com alterações, retornando à Câmara.

“Esse arcabouço era para ter ido para o Congresso em agosto. Nós mandamos em abril, ele já está praticamente aprovado. A primeira semana de julho é prazo mais que suficiente para fazer a peça orçamentária com base na nova regra fiscal”, declarou o ministro.

Para Haddad, as negociações do novo arcabouço e do projeto que retoma o voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) estão avançadas. 

Ainda segundo o titular da pasta, a reforma tributária, cuja votação também está prometida para a primeira semana de julho, deverá exigir mais articulação política. “Vai dar muito trabalho negociar [a reforma tributária], disse.

*Com informações da Agência Brasil