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A Dama desabafa sobre machismo no pagodão baiano: "ainda faltam espaços para as mulheres"

Dona do hit 'Soca Fofo', A Dama se prepara agora para um show em São Paulo e o lançamento de um projeto especial voltado para as festas juninas

Diego Vieira/Portal Salvador
Diego Vieira/Portal Salvador

A cantora da banda A Dama, Alanna Sarah, avaliou o atual cenário do ‘pagodão baiano’ para as mulheres. Apesar de ser considerada símbolo da ascensão feminina dentro do gênero musical, majoritariamente masculino, a artista afirmou que ainda há muita falta de oportunidades e espaços para cantoras no pagode, ritmo o qual classifica como "machista".

"O pagode é machista e isso todo mundo sabe. Na verdade o mundo é machista e o pagode mais ainda. Eu acho que ainda faltam oportunidades para as mulheres do pagode e espaço para todas elas também. Não é porque consegui quebrar uma porta que as coisas mudaram. Tem muitas mulheres no pagode que assim como eu estão lutando todos os dias e não têm espaço para elas", disse Alanna em entrevista ao Portal Salvador FM.

Dona do hit 'Soca Fofo', A Dama se prepara agora para um show em São Paulo e o lançamento de um projeto especial voltado para as festas juninas. "Estamos indo para São Paulo, no dia 27, tem um show lá no Festival de Cultura e, além disso, a galera pode esperar um EP de São João com muita música massa", declarou.