Expulsa, neste sábado (29), do voo 1575 da Gol (Salvador – Congonhas), a mulher negra Samantha Vitena se pronunciou pela primeira vez. Em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, Samantha cobrou a responsabilização: "essa história não é só sobre mim. Espero que as pessoas sejam responsabilizadas e que essa história não se repita".
A assessoria da Gol linhas aéreas disse que reconhece o cenário de racismo no Brasil e que contratou um órgão independente para investigar internamente o caso.
Mas Samantha questiona o motivo de ter sido expulsa, de considerarem como uma 'pertubação', como alegou a companhia em primeira nota divulgada pela empresa, sendo que apenas estava pedindo seu direito, de não despachar seu laptop.
"Eu fiquei bastante abalada, mas tenho recebido muitas mensagenns de apoio. Muitas pessoas dizendo que eu falei por todas nós. Mas o questionamento que ainda segue é: por que o meu corpo foi considerado uma ameaça ao ponto de eu ser retirada do avião? O que eu fiz com os policiais foi perguntar o motivo de estar sendo expulsa. Em nenhum momento houve resistência, como queriam me enquadrar", indagou