Bahia

Universal defende pastores no caso Lucas Terra: "jamais foram encontradas provas"

A instituição criticou a imprensa por já tratarem dos acusados como se fossem condenados.

Divulgação
Divulgação

Por meio de nota, a Igreja Universal do Reino de Deus defendeu, nesta quinta-feira (27), os pastores acusados, Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, pelo assassinato do adolescente Lucas Terra. 

“A Igreja Universal do Reino de Deus esclarece que está completamente convicta quanto à inocência de Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda. Jamais foi encontrado, até aqui, comportamentos, provas ou indícios que os coloquem na cena deste crime tão brutal e lamentável. A Universal reforça que continua acreditando na Justiça brasileira, e tem a convicção de que será restabelecida a justa decisão à época da Juíza de 1ª instância, de não os levarem a júri popular, por absoluta ausência de provas contra os mesmos”, disse a Universal.

Além disso, a instituição criticou a imprensa por já tratarem dos acusados como se fossem condenados.  “É lamentável e vergonhoso ver como parte da imprensa vem se referindo aos pastores, que mesmo sem qualquer prova contra eles, estão sendo tratados como ‘culpados’, ou seja, os condenando, contrariando completamente o princípio básico da Justiça. O que demonstra, mais uma vez, o tremendo preconceito com a igreja cristã e a dignidade do pastor evangélico no geral”, afirmou a Universal.

O CASO:

O crime aconteceu em 2001 (22 anos de espera). O corpo da vítima foi encontrado carbonizado em um terreno abandonado na avenida Vasco da Gama, em março de 2001. Os exames comprovaram que o jovem foi abusado sexualmente e queimado vivo. 

O ex-pastor Silvio Roberto Galiza chegou a ser preso por ter estuprado e assassinado o garoto. O motivo do crime, segundo contou em depoimento, foi porque Lucas flagrou os pastores fazendo sexo dentro da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Rio Vermelho.