Política

Em entrevista, Jerônimo Rodrigues comenta ações para frear violência na Bahia

As declarações acontecem depois da repercussão negativa dos últimos casos de violência no Centro Histórico

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) prometeu, em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta quarta-feira (26), melhorar a segurança pública no Pelourinho em diálogo com a prefeitura de Salvador. A declaração do gestor acontece depois da repercussão negativa dos últimos casos de violência no Centro Histórico.

“Nós temos um interesse, em breve, de dialogar com a preifetura municipal, que já teve um reforço da guarda municipal”, enfatizou.

Jerônimo também disse que vai orientar a Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur) e a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) para realizar vistorias nos casarões fechados. A ideia, segundo ele, é ter um plano de uso para fortalecer o desenvolvimento desses espaços. Sobre o aumento da violência, o petista atribuiu ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por não cuidar da pauta nacionalmente, com investimentos que freasse o crime organizado e o tráfico de drogas e armas. 

“Não estou botando a culpa no governo passado (de Bolsonaro). Mas um percentual disso. Nós ficamos quatro anos sem investimentos. Se tivéssemos Lula a quatro anos atrás, esses temas que temos hoje como gargalos, muitos teriam sido resolvidos”, ponderou. “Foram quatro anos com uma polícia, com a segurança nacionalmente desestruturada”, complementou.

A violência nas escolas também foi abordada pelo governador, que detalhou as ações de sua gestão, como a criação do comitê, com a participação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), associações e sindicatos ligados à educação, além de estudantes.

“Nós não vamos deixar isso passar batido. Se o comitê não encontrar essa agenda de violência tão forte, o comitê vai preparar um plano para fazer ações preventivas. Não vamos abrir mão do comitê, aliado com as familias e os prefeitos para fazer um agenda positiva de escola segurança”, concluiu.