O governo Lula (PT) já definiu quem será o substituto do general Gonçalves Dias no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), após o militar da reserva pedir demissão do cargo após uma reunião com o presidente e ministros de Estado, nesta quarta-feira (19). Dias foi flagrado nas instalações do Palácio do Planalto durante os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro.
Em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de ontem, a gestão federal nomeou, de maneira interina, Ricardo Cappelli, como ministro-chefe do GSI. A exoneração de Gonçalves Dias foi descrita como "a pedido" do próprio general. Além dele, foi exonerado o general Ricardo José Nigri, secretário-executivo do GSI.
Capelli, que é considerado o número dois do Ministério da Justiça, ganhou projeção ao ser designado como interventor da Segurança Pública do DF também após os atos do início do ano. No dia 27 de janeiro, ele apresentou um relatório sobre falhas operacionais na tarde em que as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por extremistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
