Política

Ricardo Almeida defende regimento da CMS ao falar sobre "distorção" nas discussões do mandato coletivo

Vereador Ricardo Almeida (PSC) sustentou que a Justiça Eleitoral não prevê legalidade do modelo defendido por Laina Crisóstomo (PSOL), líder do "Pretas por Salvador"

Divulgação
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O vereador Ricardo Almeida (PSC) defendeu que o regimento da Câmara Municipal de Salvador (CMS) deve ser respeitado ao falar sobre a polêmica envolvendo o mandato coletivo "Pretas por Salvador", que é encabeçado pela também vereadora Laina Crisóstomo (PSOL).

O social-cristão, ao abordar a temática, ressaltou que Justiça Eleitoral não prevê legalidade do modelo defendido pela psolista. O edil ainda lamentou a postura da sua colega de Câmara Municipal que tentou levar a discussão para assuntos sociais, como homofobia, intolerância religiosa e machismo.

"O regimento prevê que alguns espaços só podem ser usados por vereadores, inclusive as cadeiras que estão no plenário (…) O espaço que a vereadora quer ocupar a sua assessora é uma cadeira exclusiva de vereadores. O mandato coletivo não é regulamentado no Brasil. Então, não existe mandato coletivo. Se um vereador faltar, se elege para outro cargo ou acaba falecendo, quem assume é o seu suplente imediato, e não um assessor", disparou.

"O que me causa estranheza é o uso indevido de pautas que são tão importantes para a sociedade. Isso é usado como pretexto para dizer que a Câmara é homofóbica, racista, intolerante ou machista (…) Isso, para mim, é preocupante, pois o uso dessas pautas torna esses assuntos descredibilizados", completou o vereador.