O candidato a governador da Bahia em 2022, Kleber Rosa (PSOL) afirmou que ainda é cedo para fazer uma avaliação do governo Jerônimo Rodrigues (PT) – que recém completou 100 dias – e comparações com o antecessor dele, o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Em entrevista ao programa BN no Ar, da Rádio Salvador FM, nesta segunda-feira (17), o também coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) afirmou, no entanto, que ainda não houve sinalização, por parte da atual gestão petista, de que haverá um ambiente diferente ao funcionalismo.
"Acho que a comparação não dá para ser feita, mas o governo anterior foi muito ruim para o servidor público. Fazer qualquer comparação do nosso atual governador com o antecessor seria precipitado. Porém, ainda não houve qualquer sinalização concreta de que teremos um ambiente diferente", analisou o psolista.
De acordo com ele, a Federação tem duas questões a serem resolvidas com o Executivo baiano: o primeiro de um reajuste salarial linear de 9% e a instalação de um sistema de negociação permanente com as demandas específicas das diversas categorias. "Preferimos tratar com essa questão mais concreta do que fazer qualquer comparação", disse.
Na oportunidade, ele ainda comentou a presença do PSOL, tanto no governo Lula (PT), quanto na administração Jerônimo Rodrigues. "O PT tem problemas sensíveis que vão de encontro aos princípios que o PSOL defende (…) o partido formalmente não compõe governo, mas fazemos parte da base de sustentação política, enfrentando a cultura facista que se instalou na figura do ex-presidente Bolsonaro. E esse comportamento tem se refletido nos estados", afirmou Kleber Rosa.
