Política

Presidente do PT na Bahia sai em defesa do MST após pedido de CPI na ALBA: "agenda contemporânea"

Éden Valadares escreveu carta aberta sobre o Movimento dos Sem Terra (MST)

Divulgação
Divulgação

O presidente do diretório estadual do PT, Éden Valadares, saiu em defesa do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) após as recentes ocupações do grupo em diferentes da regiões da Bahia, fazendo com que o grupo passasse a ser alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), proposta pelo deputado Leandro de Jesus (PL)

Em carta aberta, o dirigente defendeu a legitimidade do movimento, se solidarizou com a mobilização do Abril Vermelho e destacou a luta dos trabalhadores rurais. “Uma agenda cada vez mais urgente e contemporânea”, disse Éden, ao pontuar que o MST é o mais "generoso" dos movimentos.

“O PT Bahia se solidariza com a mobilização do Abril Vermelho e refuta a estratégia fascista de organizar milícias armadas para perseguir e atacar o MST. A questão fundiária e a concentração de terras no Brasil são uma profunda chaga que impedem o desenvolvimento do nosso país, o combate à fome e à extrema pobreza, a possibilidade de maior igualdade regional e, em último caso, a constituição de um Brasil realmente democrático”, afirmou o presidente do PT na Bahia.

Ainda no documento, ele disse que a luta do MST chama a atenção para o erro histórico da questão fundiária e concentração de renda, além de lançar luz "sobre o grave quadro social e auxilia governos e sociedade civil a produzirem soluções pactuadas para o problema”.