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'É preciso que EUA parem de incentivar guerra e comecem a falar em paz', diz Lula

Em Pequim, presidente cobrou também da União Europeia 'boa vontade, para a gente voltar a ter paz' na Ucrânia

Reprodução/TV Brasil
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Ao final de sua viagem à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado (15, no horário local de Pequim) que é preciso que os Estados Unidos parem de “incentivar” a guerra na Ucrânia.

“É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz pra que a gente possa convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só tá interessando, por enquanto, aos dois”, disse Lula em referência aos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymir Zelensky.

A declaração de Lula foi feita na saída do hotel onde a delegação brasileira ficou hospedada, em uma área nobre da capital chinesa, Pequim. Foi a única declaração direta à imprensa de Lula ao longo da viagem à China.

Lula disse que, na conversa que teve com o presidente chinês, Xi Jinping, voltou a defender a ideia de criar um grupo de países que possa intermediar a crise na Ucrânia. Lula não disse, contudo, se Xi Jinping aprovou ou não a ideia de criar o grupo proposto pelo brasileiro.

“Eu tenho uma tese que eu já defendi com o Macron (Emmanuel Macron, presidente da França), com o Olaf Scholz (chanceler alemão) e com o Biden (Joe Biden, presidente dos Estados Unidos) e ontem, discutimos longamente com o Xi Jinping. É preciso que se constitua um grupo de países dispostos a encontrar um jeito de fazer a paz”, afirmou o presidente brasileiro.