Política

Delegado explica ações de combate à violência nas escolas, e alerta: "ameaça não é brincadeira”

Bittencourt ainda destacou que essas 'ameaças não são brincadeiras' e que quem está fazendo vai responder por tais ações.

Arquivo pessoal
Arquivo pessoal

O delegado e coordenador do laboratório de inteligência cibernética, Delmar Bittencourt, comentou, nesta sexta-feira (14), as ações feitas pela polícia para identificar quem está por trás dos perfis nas redes sociais que fazem produção e disseminação de boatos sobre ataques em instituições de ensino. Bittencourt ainda destacou que essas 'ameaças não são brincadeiras' e que quem está fazendo vai responder por tais atitudes.

Em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Salvador FM, o delegado disse ainda que esses casos devem diminuir, afinal, quem cometeu esse crime percebeu que isso não é brincadeira. “Quando a gente chama, na delegacia, os adolescentes que criam tais perfis, eles dizem que tudo não passou de uma brincadeira. É importante que se saiba que eles vão responder sobre isso. Ameaça não é brincadeia", reiterou.

Nos últimos dias, a polícia civil da Bahia identificou mais de 30 pessoas, entre adultos e crianças, que teriam propagado o pânico. “Temos recebidos inúmeras denúncias, apuramos e agimos. No entanto, esse segmento de denúncia têm gerado algumas informações falsas. Como por exemplo, o uso de vídeo de um ataque que ocorreu em outro estado como se fosse em uma escola da Bahia. Quando isso acontece, apuramos e esclarecemos a situação", acrescentou

Por fim, o coordenador alertou aos pais. “A gente tem jovens de 10 e 12 anos participando de grupos de supremacia. O que o jovem está fazendo no ambiente virtual? É papel das famílias estar por perto. Essas crianças não tem nem discernimento para entender a gravidade do que é feio. É preciso observar nossas crianças, ainda mais em um momento como este que o país atravessa", finalizou.

Assista ao programa na íntegra: