Política

Vereador do PT justifica obra de 12 anos na Feira de São Joaquim: 'É artesanal' 

De acordo com o petista, a vagarosa reforma é por excesso de cuidado. "A Feira de São Joaquim está em obra. Só que é uma obra daquela estrutura é artesanal, é lenta. Respeita-se a quem frequente e quem lá ganha o pão de cada dia", justificou. 

Reginaldo Ipê
Reginaldo Ipê

Cobrado pelo líder do governo Kiki Bispo (UB) para intervir junto ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) na reforma na Feira de São Joaquim, na Cidade Baixa, o vereador Arnando Lessa (PT) arrumou um argumento pra lá de curioso para justificar os 12 anos de obras no local. 

De acordo com o petista, a vagarosa reforma é por excesso de cuidado. "A Feira de São Joaquim está em obra. Só que é uma obra daquela estrutura é artesanal, é lenta. Respeita-se a quem frequente e quem lá ganha o pão de cada dia", justificou. 

Lançada em 2011, ainda na gestão Jaques Wagner, a reforma da feira só atingiu 20% de concluída em 2016. Até 2013, durante a gestão de Domingos Leonelli na Setur, a obra passou pelas mãos de diversas construtoras. Em julho do mesmo ano, a Setur informava, através de seu site, que a obra chegava na sua "fase final" – o que verdadeiramente nunca ocorreu. 

São Joaquim é a mais tradicional feira de produtos populares do estado. Ela ocupa uma área de 37 mil metros quadrados e reúne num só lugar segmentos da gastronomia, religião e artesanato baiano. Como referência cultural, foi indicada para ser Patrimônio Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A reforma tinha previsão de terminar em 2014.