As principais entidades representativas do comércio baiano lançaram na manhã desta quarta-feira (6) o movimento “Por um comércio mais forte”. No próximo dia 12, lojistas e trabalhadores de todo o estado vão vestir a camisa da campanha (branca e verde) e fazer pequenos atos, como dar as mãos nos corredores do shopping e “abraçar” simbolicamente estabelecimentos comerciais.
As vitrines e espaços internos das lojas e a fachada da Casa do Comércio, em Salvador, vão exibir no dia o selo do movimento, que deve ser adotado por lojas de shopping e de rua, inclusive de bairros e de segmentos específicos, como o de material de construção.
Será um movimento “apartidário, em prol da retomada do crescimento econômico”, explicaram os presidentes da Associação Comercial da Bahia, Luiz Fernando Queiroz; da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FCDL), Antoine Tawil; da Câmara de Dirigentes Lojistas de Salvador (CDL Salvador), Frutos Dias Neto, além do vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-BA), Kelsor Fernandes.
Reivindicações – Os empresários querem que, diante do impasse gerado no cenário nacional para a aprovação de medidas estruturantes para o setor – como as reformas tributária e previdenciária -, os governos estaduais e municipais promovam medidas emergenciais para que o setor consiga suportar a crise econômica sem fechar as portas e gerar mais desemprego.
Dentre as propostas, uma flexibilização no pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e revisão dos aumentos praticados pela prefeitura relativos ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (IPTU) e a Taxa de Fiscalização do Funcionamento (TFF).
De acordo com dados divulgados pelos representantes das entidades, somente no ano passado, foram 5 mil pontos comerciais fechados na Bahia, sendo 2 mil em Salvador. No período, foram 30 mil demissões; 18 mil em Salvador.
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