Uma pesquisa do Instituto Datafolha apontou que o mapa da polarização da política brasileira ainda se mantém, de certa forma, entre o presidente Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): enquanto 30% dos eleitores ouvidos se dizem petistas, outros 22% se definem como bolsonaristas.
Em levantamento anterior, realizado no final de 2022, os índices estavam em níveis superiores, para os dois lados: naquele estudo, se afirmavam petistas 32%, enquanto 25% se declararam bolsonaristas.
Além dos extremos, a pesquisa adotou outros três critérios para atingir o resultado, como mais alinhado ao bolsonarismo, neutro e mais próximo do petismo. Nestes grupos, os resultados foram: Os próximos do bolsonarismo chegaram a 9%, os neutros 22% e os petistas, bateram os 10%. Por sua vez, se mantiveram sem nenhuma preferência 5% nas duas pesquisas, assim como os 1% que não souberam responder.
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Também conforme o levantamento, se dizem mais petistas raiz os nordestinos (42%, num grupo com 26% da amostra populacional da pesquisa), os menos instruídos (40%, grupo com 30% dos entrevistados), os mais pobres (39%, grupo majoritário de 55% dos ouvidos) e os mais velhos (37% entre quem tem mais de 60 anos, 19% do eleitorado).
Em outra via, se dizem mais apoiadores duros do ex-presidente quem ganha de 5 a 10 salários mínimos (32%, num grupo que compõe 7% do eleitorado), moradores do Sul (28%, grupo de 15% da amostra) e do Norte/Centro-Oeste (30%, grupo de 16%) e evangélicos (29%, contingente de 27% dos entrevistados).
A pesquisa do Datafolha ouviu 2.028 pessoas entre os dias 29 e 30 de março em 126 cidades do país. A margem de é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.