O ex-deputado federal e presidente do PL na Bahia, João Roma, afirmou que é "praticamente natural" uma candidatura dele à Prefeitura de Salvador em 2024. De acordo com ele, isso se deve ao fato de, em 2022, ter receido mais de 125 mil votos na capital baiana quando disputou o pleito ao Governo da Bahia.
"Tenho que fazer jus à voz dessas pessoas que querem menos impostos e um futuro melhor. Mas não há nada definitivo, ainda. Até porque minha missão é estruturar o PL dentro da Bahia (…) A depender do que esteja em pauta, não descartaria um entendimento com [o prefeito] Bruno [Reis]", salientu Roma, em entrevista ao Política Livre.
No entanto, as conversas com o prefeito de Salvador não tem ocorrido, segundo o ex-parlamentar, desde o segundo turno das eleições de 2022. Ainda sobre o chefe do Executivo soteropolitano, ele acredita que um "sombreamento" de ACM Neto à Bruno Reis pode ser prejudicial ao atual gestor da capital, ainda que o secretário-executivo do União Brasil já tenha dito, por diversas vezes, que a meta é apoiar a reeleição do seu sucessor no Palácio Thomé de Souza.
"A não ser que ele queira ficar sombreando Bruno Reis, o que seria o mais prejudicial desse processo eleitoral. Esse sombreamento talvez seja o que mais dificulte a caminhada de Bruno Reis. Vamos tratar do futuro da primeira capital do Brasil e precisamos fazer isso com todo o discernimento", afirmou Roma.
"Agora também é preciso deixar uma coisa clara nesses próximos meses de entendimento: onde o PT estiver, eu estarei do outro lado. Se o caminho de Bruno for seguir abraçado com Lula e o governo do PT, não contará com meu apoio ou com o apoio do PL. Não podemos permitir que o PT domine o governo federal, o governo estadual e as principais prefeituras", completou o presidente do PL na Bahia.