Assembleia Legislativa da Bahia, AL-BA, analisa, nesta terça-feira (21), o projeto que equipara o salário dos professores indígenas, a partir da classe b, com os dos professores não indígenas, na carreira do magistério. Para Verônica Pataxó, professora indígena, trata-se de “uma reparação histórica, é uma conquista de direitos básicos”.
A carreira do professor indígena foi criada em 2011, e o recebimento é dado através de subsídio, ou seja, forma de recebimento do servidor público que tem uma parcela fixa. Como explica a professora, com isso, "existe uma discrepância salarial muito grande. Um professor indígena, com licenciatura, que trabalha por 40h recebe R$3.480,00, enquanto que um não indígena recebe em torno de R$500,00 a mais. Nossa luta é essa: equiparação. Não existia justificativa jurídica para essa diferença nos planos de carreira."
Ainda em entrevista ao Portal Salvador FM, Verônica, que é educadora no Colégio estadual indígena Coroa Vermelha, ressalta o esforço do Governado Jerônimo com a causa, "a gente reconhece esse empenho do governador Jerônimo que colocou a gente como prioridade nos seus primeiros 100 dias de governo".