Política

Rosemberg Pinto critica alteração da velocidade máxima em vias de Salvador e pede ação da Câmara Municipal

Deputado estadual usou tribuna da Assembleia para fazer queixa sobre mudanças promovidas pela Prefeitura

Divulgação/ALBA
Divulgação/ALBA

O deputado estadual, Rosemberg Pinto (PT) criticou a alteração da velocidade máxima em duas vias de Salvador – Avenidas Orlando Gomes e Professor Pinto de Aguiar -, promovidas pela Prefeitura da capital baiana e que começaram a valer desde esta segunda-feira (13).

A readequação da velocidade, que era 70 km/h em ambos locais, para 60 km/h, integra um projeto que a Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária, elaborou para reduzir o número de acidentes graves na cidade.

Contudo, as mudanças ainda estão em fase de testes pelo período de 30 dias. Desta forma, veículos que ultrapassarem os 60 km/h não serão notificados, já que a velocidade adotada pelos radares de fiscalização eletrônica continuará sendo 70 km/h neste período de adaptação.

Um levantamento mais recente realizado constatou, a partir de registros feitos pelos radares da Transalvador, que a velocidade média de tráfego de veículos na Av. Orlando Gomes é de 47 km/h, enquanto na Pinto de Aguiar é de 44 km/h. 

Porém, o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) foi até à tribuna da Casa para se manifestar sobre o assunto. O petista questionou se a decisão partiu, de fato, da Prefeitura, ou estaria atendendo a interesses de empresários. Ele pediu para que a Câmara de Salvador investigue o caso.

"São alterações que não trazem benefícios para a sociedade. Não tem nenhum histórico, nas duas vias, de acidentes, eu pelo menos desconheço. Acho que a redução, ao invés de ajudar, pode atrapalhar", afirmou o parlamentar.

"Queria que a Câmara verificasse essas motivações, porque fica passando uma sensação de que é mais um interesse da empresa que opera o sistema de transporte da cidade do Salvador mais de multas do que do ponto de vista da regulação do trânsito", completou Rosemberg Pinto.