Polícia

Mulher que chamou vendedor ambulante de macaco no carnaval permanece presa após passar por audiência de custódia

De acordo com a Secretaria de Segurança Público, a mulher estava em um bloco que desfilou na terça-feira

Divulgação
Divulgação

A mulher que foi presa por injúria racial após chamar um vendedor ambulante de "macaco", na noite de terça-feira de carnaval (21), no circuito Dodô, passou por audiência de custódia na quarta (22) e permanece presa nesta quinta (23). A suspeita é da cidade de Teresina, no Piauí.

De acordo com a Secretaria de Segurança Público, a mulher estava em um bloco que desfilou na terça-feira.

"A mulher foi apresentada por investigadores do Posto Policial Integrado (PPI) logo após as ofensas", disse a delegada Ana Cristina de Carvalho, da Coordenação Especializada de Repressão aos Crimes de Intolerância e Discriminação (Coercid).

Em janeiro deste ano, o crime de injúria racial (ofensa por raça, cor, etnia, religião ou origem) foi equiparado ao de racismo, passando a ser imprescritível e inafiançável, com pena de reclusão e multa.