O Carnaval Ouro Negro dobrou o investimento na folia de 2023, em comparação com a última folia, em 2020. No total, 63 entidades de matriz africanas que tiveram seus desfiles apoiados, nesta que foi a 14ª edição do Programa e que contou com um valor recorde de 7,6 milhões de subsídios aos grupos, geridos pela Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) e a de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).
Ao longo da programação destes dias de folia pode-se destacar o apoio ao samba no Circuito Osmar, Campo Grande, com blocos como o Pagode Total, Alerta Geral, Reduto do Samba; ao afroxé e Reggae, do Circuito Batatinha; e a partir do Domingo, o Circuito Dodô, na Barra, também contou com atrações financiadas pelo Programa.
Esses desfiles têm por função a preservação de tradições culturais e valorização destas instituições que, não só desfilam no carnaval, mas cumprem papel social junto a comunidades. "Se fazemos a maior festividade de rua do mundo é porque reconhecemos e incluímos a nossa ancestralidade cultural", ponderou o secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro.