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Polícia Civil vai monitorar “encontros” nos circuitos do carnaval

A Delegada Geral da Polícia Militar, Heloísa Brito explicou sobre os recursos inovadores para a festa momesca.

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

Depois de dois anos sem carnaval, a Polícia Civil apresentou as ações da operação carnaval 2023, na manhã dessa segunda-feira.

A Delegada Geral da Polícia Militar, Heloísa Brito explicou sobre os recursos inovadores para a festa momesca.
Em conversa para o Portal Salvador FM, ela falou sobre o BI (Business Intelligence), onde vai conseguir verificar o que está acontecendo em cada ponto do circuito direcionando as ações das equipes e disponibilizando esse material para que a Polícia Militar também se assim desejar faça o remanejamento.

Ainda de acordo com a Delegada “os circuitos serão monitorados através de pontos estratégicos, verificando as pessoas que estão cometendo delitos, estaremos fazendo análise dos documentos de inteligência , monitorando as outras ações que nós temos nos diversos departamentos, ou seja, nós vamos verificar se as operações que nós temos em outros departamentos tem alguma conexão, que podem vir a ter algum efeito no circuito, porque sabemos que as vezes os indivíduos marcam para se encontrar no circuito da festa, então nosso objetivo é trabalhar de forma preventiva para que não aconteça nenhum delito”.

Brito cita também sobre os dois nichos que serão trabalhados, na questão da reclusão qualificada ao crime e também na qualidade do atendimento aos grupos vulnerabilizados, realizando campanhas. 

Com os menores, o objetivo é trabalhar contra a exploração sexual e trabalho infantil, será produzido também, carteirinhas com QR code onde os pais podem passar no posto fazer o cadastramento recebendo uma carteirinha tipo policial mirim, para se caso a criança se perder é só levar a algum posto da polícia civil onde vão escanear as informações e entrar em contato com os genitores, trazendo mais proteção às crianças.

Para as mulheres, será distribuído fitinhas nos postos onde diz “não se cale, denuncie”, qualquer tipo de agressão contra a mulher tem que ser denunciado através do 181 ou então procurar um dos postos espalhados no circuito.