O comandante da Guarda Municipal de Salvador, Marcelo Silva, disse, na noite desta sexta-feira (10), em entrevista ao Programa Fora do Plenário, da Salvador FM, que a atuação da Guarda Municipal diante do tumulto no credenciamento dos ambulantes para o Carnaval foi para garantir a segurança do local. Silva classificou como um ato "de vandalismo e criminoso, mas que não representa maioria dos ambulantes".
O comandante disse ainda que "o tumulto e a tentativa de invasão da área pública não podem ser admitidas como correta. Por mais que muitas pessoas daquelas estavam procurando um sustento. No entanto, tudo tem limite" , acrescentou.
Na última quarta-feira (8), uma bomba foi jogada por agentes da Guarda Municipal de Salvador em vendedores ambulantes que tentavam se credenciar para trabalhar no carnaval da capital baiana, em frente à sede da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). Ninguém ficou ferido.
Carnaval – Para a operação do carnaval, Silva explicou que a Guarda Municipal age principalmente na prevenção de crimes, ele destaca que praticamente todo o contigente da organização estará trabalhando no período, 1.050 dos 1.300 agentes.
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Esses profissionais irão atuar nas ruas com 75 veículos, 13 bases avançadas de seguranças e 13 secretarias, fazendo patrulhamento, achados e perdidos, e identificação de crianças. Neste ano foi anunciado que até policiais descaracterizados serão alocados, "a ideia é diminuir esses eventos, a gente já conhece quais locais e atrações atraem mais essas situações, e estaremos atentos para evitar tais episódios", afirmou Silva.
"A cada 34 minutos temos uma ação em Salvador", disse Silva. A organização pode atuar tanto sob requisição da população tanto com as operações, nesse sentido, ele ressaltou ainda que a Guarda está presente nos principais pontos de ônibus da cidade de Salvador, sendo que, no início da manhã existem agentes em 15 pontos e cada dia faz-se rodízio entre esse locais.