As planilhas apreendidas na Odebrecht e divulgadas pela força-tarefa da Operação Lava Jato foram tratadas por políticos de vários setores como o “começo do fim”. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, os chefes da própria operação consideram que a investigação alcança uma bifurcação perigosa.
O temor é que todos os atingidos se unam para encerrar a apuração ou a “união dos inimigos” para sacrificar a presidente Dilma Rousseff. Os investigadores esperam forte ataque especulativo sobre a força-tarefa a partir de agora. Ainda segundo a coluna, o Ministério Público ficou surpreso com o “padrão democrático” da Odebrecht, que atuou “tecnicamente” para construir pontes com vários setores do meio político. Uma das coisas que mais repercutiu foram os apelidos.
Entre os mais lembrados estavam o “atleta” Renan Calheiros; Humberto Costa, como “Drácula”, e Eduardo Paes, o “Nervosinho”.
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