A juíza responsável por avaliar a acusação contra Daniel Alves, Anna Marin, vê indícios “mais que suficientes” de que o estupro contra uma jovem de 23 anos no banheiro de uma boate em Barcelona foi cometido. As informações são do jornal catalão “El Periódico”.
Marín é responsável apenas por avaliar se o caso deve ir a julgamento. Ou seja, a avaliação da juíza ainda não produz nenhum efeito legal sobre Daniel Alves.
Porém, é com base no texto escrito por Marín que será definido se ele deve ir ou não a julgamento – neste caso, o jogador brasileiro viraria réu.
A juíza que conduz a investigação, chamada de juíza de instrução, ouve as partes em um depoimento inicial – nenhum deles é oficialmente considerado réu ou parte acusadora -, além do Ministério Público, quando promotores apresentam uma denúncia, o que aconteceu neste caso.
Daniel está preso desde o dia 20 de janeiro de forma preventiva, acusado de estuprar uma mulher no banheiro de uma boate. Ele foi detido enquanto prestava depoimento sobre o caso. A juíza Anna Marín viu contradições em suas declarações e acatou um pedido do Ministério Público espanhol de prisão preventiva sem fiança para o jogador.