Brasil

Policial bolsonarista ignorou denúncia de homem com tatuagem nazista, acusa pesquisador

De acordo com o rapaz, pós-graduando em Justiça e Segurança, ele conduziu o homem que também tinha outras tatuagens associadas ao nazismo à 9ª Delegacia de Polícia do Rio

Reprodução/Twitter
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O pesquisador Leonardo Guimarães prestou uma queixa na delegacia ao se deparar na manhã deste domingo (29) com um homem andando nas ruas do Rio de Janeiro com uma tatuagem da suástica, símbolo nazista, no braço.

De acordo com o rapaz, pós-graduando em Justiça e Segurança, ele conduziu o homem que também tinha outras tatuagens associadas ao nazismo à 9ª Delegacia de Polícia do Rio.

Em uma das fotos é possível ver a frase 'White Proud' tatuada no antebraço do suspeito. Na tradução "orgulho branco", o termo é usado mundialmente por supremacistas brancos. 

Identificado como responsável pela investigação, o policial civil Sandro Monteiro da Silva concluiu no registro de ocorrência que as tatuagens se referem a outros símbolos, que parecem, mas não são de representação nazista.

Leonardo, entretanto, diz que o policial disse ao homem que ele poderia "usar o que quiser" e o xingou de "comunista gay estudantezinho".

Ele afirmou que vai voltar à delegacia na segunda-feira com seus advogados.