Política

Aliado de Bruno Reis, vereador apoia manifestação de motociclistas na Av. Tancredo Neves

Ao Portal Salvador FM, o edil classificou a atitude como “ilegal” e manifestou sua colaboração para retirada dos equipamentos, além de apoiar as manifestações recentes da categoria

Divulgação
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Aliado do prefeito Bruno Reis (UB), o vereador de Salvador Átila do Congo (Patriota) se posicionou contra as ações da prefeitura em apreender as motos dos funcionários por aplicativo na capital. Ao Portal Salvador FM, o edil classificou a atitude como “ilegal” e manifestou sua colaboração para retirada dos equipamentos, além de apoiar as manifestações recentes da categoria.

Na tarde desta sexta-feira (27), uma manifestação deixou o trânsito lento na Avenida Tancredo Neves. Segundo a categoria, a manifestação foi motivada pelas apreensões das motos de alguns trabalhadores. Eles contam que os veículos foram liberados para rodar pelos aplicativos, em categoria similar a de "mototáxi", mas a Transalvador estaria aplicando multas por transporte clandestino. 

“As apreensões são ilegais, os motociclistas são regulamentados pelo aplicativo. A prefeitura não pode fazer isso. Inclusive em Fortaleza, onde estava ocorrendo o mesmo, o judiciário já deferiu uma liminar e aqui estamos preparando uma também para empatar essa ação ilegal”, explicou Átila do Congo, que publicou ontem (26), um manifesto em suas redes contra as apreensões.

 

 

O vereador ainda afirmou que está mantendo o diálogo com os órgão municipais para resolução breve do problema. “As apreensões, seja de qualquer modal, não tem nenhuma fundamentação, nem amparo legal, seja de carro ou seja de moto. Foi um equívoco, e estamos esperando o prefeito Bruno Reis voltar de viagem, e estamos entrando em contato com o secretário de mobilidade [Fabrízzio Muller], para resolver a situação. Enquanto isso, estamos mantendo o diálogo com os representantes municipais”, completou.

Átila confirmou ao Portal que está ajudando os motociclistas que foram vitimados pela “ação irregular”: “Podem me procurar que a gente vai para cima solucionar a retirada dos veículos”, finalizou.