Com mais de dois assassinatos por mês, a Bahia é o estado mais perigoso para a população de LGTBQIAP+. De acordo com o levantamento realizado pelo Observatório do Grupo Gay da Bahia, o estado registrou 27 mortes violentas no ano de 2022. A capital baiana, por sua vez, está entre as dez cidades que mais registram mortes violentas de LGBTQIAP+ em números absolutos.
No país,a média de mortes de LGBTQIAP+ é de 0,13 a cada 100 mil habitantes. Em 2022, foi como se uma morte acontecesse a cada 34 horas. As regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste têm praticamente o dobro dessa média, com duas mortes por um milhão de habitantes.
Os dados são baseados em notícias publicadas nos meios de comunicação, que foram coletadas e analisadas pelo Grupo Gay da Bahia (GGB).