Política

Líder do Governo na CMS, Kiki Bispo minimiza possível conflito com Carlos Muniz: 'Questão eleitoral ficou para trás'

Para Kiki, a aproximação do gestor da CMS com o Governo do Estado não deve ser um problema

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

Novo Líder do Governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Kiki Bispo falou sobre os possíveis desafios que pode enfrentar com o presidente da Casa, Carlos Muniz. Para Kiki, a aproximação do gestor da CMS com o Governo do Estado não deve ser um problema.

“Eu acho que a questão partidária, a questão eleitoral ficou para trás. Precisamos pensar na cidade! O presidente Carlos Muniz assumiu com esse compromisso e nós vamos de fato cobrar para que isso seja realizado, seja através das ações regimentais da própria lei orgânica do município, porque se não for dessa forma acaba sendo a cidade penalizada e eu tenho certeza que eu conheço bem o presidente Carlos Muniz e ele não vai querer pautar a sua gestão com um conflito como se verificou no ano passado”, pontuou.

Kiki afirma que as diferenças políticas devem ser deixadas de lado e temas como transporte, saúde, segurança, habitação social, a questão social devem ser priorizados assim como a retomada da harmonia da Câmara.

“Temos a missão de buscar estreitar o diálogo seja com o presidente Carlos Muniz, seja com o novo secretário de Governo, Cacá Leão, para que possamos fazer um ano muito mais produtivo. Essa será a nossa grande finalidade na Câmara Municipal. Sabemos que nós somos 30 vereadores da base do prefeito, mas ainda assim não vamos abrir mão do diálogo, das discussões, dos projetos do Executivo serem encaminhados para a Câmara e sempre que possível ser aperfeiçoada pelos vereadores”, disse.

Sobre a possível formação de bloco pujante em favorecimento aos vereadores que elegeram Muniz, o novo líder acredita que o assunto não deva prosseguir e que o regimento deve ser seguido. 

“O vereador Carlos Muniz é um presidente, é um magistrado e mais do que qualquer outro vereador ele tem que pautar as suas ações pelo regimento. Seguindo o regimento eu acho que não terá dificuldade nenhuma. O que nós não vamos abrir mão é que se saia daquilo que preceitua a lei, aquilo que rege as formalidades da Câmara. Esse é o nosso propósito e nós vamos estar cobrando isso. Eu penso que o presidente Carlos Muniz no início da sua gestão vai trabalhar nessas linha para que possamos buscar um entendimento de que a cidade não aguenta mais tanta briga, tanta divergência, nós precisamos sentar, dialogar e fazer com que as sessões especiais ocorram, com que o colégio de líderes que paute as matérias da Câmara, que possamos de fato entregar à cidade leis modernas e eficazes para desenvolver a nossa cidade”, finalizou.