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Vendedores ambulantes relatam experiência de retornar ao Festival da Virada

Natália elogiou estrutura da festa, mas pede melhorias para condição dos trabalhadores

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

Após dois anos suspenso pela pandemia de Covid-19, o Festival da Virada recebe não somente baianos e turistas de todo o país, mas também acolhe os vendedores ambulantes que tiram o seu sustento da venda de bebidas nos eventos da capital.

Denílson Souza, 46, compartilhou a sua felicidade com o retorno da festa e confia no potencial de Salvador para retomada econômica no cenário de crise agravada pela pandemia do novo coronavírus.

"Está muito bom. Eu tenho mais de 30 anos como ambulante e, graças a Deus, a venda está bem forte. Além da pandemia, que já está bem melhor, né. Então, daqui para frente é só alegria", afirmou em conversa com o Portal Salvador FM.

A percepção do bom resultado das vendas, contudo, não é de todos. Natália Caroline, 33 anos, confia que a situação melhore para ela no dia mais aguardado do Festival, neste sábado (31), dia da virada do Ano Novo.

"Espero que hoje melhore, pois nos últimos dias foi um fracasso de vendas. Não teve movimento, o movimento maior ainda foi ontem, a gente espera que melhore e seja ainda melhor", confessou Natália.

Ela também cobra melhora na estrutura para acomodar as necessidades dos trabalhadores que se revezam na arena instalada na Boca do Rio.

"O evento é bom, organizado, mas acontece imprevisto que nos desagrada como ambulantes, mas a gente vai levando. Falta um lugar para carregar o celular, a máquina. Porque hoje a maioria das pessoas pagam no pix ou cartão", ponderou.

Com atrações de diferentes estilos, como Malê Debalê, João Gomes, e Léo Santana, a virada este ano será comandada por Claudia Leitte, responsável pela contagem regressiva.