Pela primeira vez na mesa de negociações, o PSOL se dividiu nacionalmente e também na Bahia acerca da posição em relação ao governo eleito do PT. O partido definiu que não iria indicar quadros para ocupar cargos, mas ia liberar aqueles que fossem eventualmente convidados – desde que não estivessem u deixassem cargo de direção da legenda.
O posicionamento refletiu na declaração do governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT), que nesta quinta-feira (21) anuncia mais cinco nomes que vão compor o seu secretariado a partir do próximo ano.
Ele confirmou que representantes da sigla acompanham o governo de transição e participam das "discussões do governo", mas que ele preferiu não passar por cima da posição do PSOL.
"Queria agradecer ao PSOL, vocês estão acompanhando o debate. Um grupo do PSOL está acompanhando as discussões do governo, mas vamos respeitar a posição partidária", declarou.
Um dos desejos de parte da sigla era a indicação para a Secretaria de Promoção e Igualdade Racial e Comunidades Tradicionais, mas também há especulações de que espaços no segundo escalão podem contemplar outros quadros do partido, como no caso da presidência da Funceb.