Prestes a deixar a presidência da República, Jair Bolsonaro (PL) nomeou 42 novos cargos comissionados, desde o resultado do segundo turno da eleição, no dia 30 de outubro.
Destes, dois são para a Comissão de Ética Pública, que não pode ter a nomeação desfeita. O cargo é responsável por participar da Comissão que analisa casos de potencial conflito de interesses e desvios de função em cargos públicos.
O indicado tem mandado de três anos com chance de recondução.
Os nomeados integram demais comissões e conselhos, ou são diplomatas, adidos e militares.
Nesta terça-feira (20), o diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, foi movido para a função de adido na Embaixada do Brasil em Madri, na Espanha.
Ele também nomeou o ex-ministro Gilson Machado, do Turismo, como diretor-presidente da Embratur, e o advogado André Ramos Tavares foi indicado como substituto do Tribunal Superior Eleitoral.
Entre as nomeações está também a do baiano André Porciuncula (PL), policial militar, que voltou para a Secretaria Especial de Cultura. Bolsonaro também indicou nove nomes para o Conselho Nacional de Educação (CNE).
Lula vai poder alterar e desfazer as indicações em quase todas as áreas, exceto na Comissão de Ética e na própria CNE, onde as substituições só acontecem com justificativa apresentada.