O deputado estadual Robinson Almeida (PT) minimizou a possibilidade do vice-governador eleito Geraldo Júnior acumular função cuidando de uma secretaria no governo de Jerônimo Rodrigues (PT) que entra em vigor a partir de 2023.
Caso aconteça, o vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Salvador repetirá a história do antigo aliado do PT e vice-governador João Leão (PP), que acumulou função no comando da Secretaria de Planejamento.
Robinson lembrou o episódio em entrevista nesta terça-feira (20) ao programa Fora do Plenário, da rádio Salvador FM.
"Não há nenhum imperativo para que o vice-governador seja nomeado secretário. O que aconteceu na gestão passsada com Rui e Leão, foi que o PP indicou o então vice-governador para ocupar a Seplan", explicou Robinson, atribuindo peso maior justamente a uma composição partidária.
"Se o MDB indicar Geraldo para ocupar uma secretaria, creio que será bem aceito pelo governador Jerônimo por conta da amizade e cumplicidade que eles têm. Não é pelo cargo que ocupa, mas por indicação partidária da participação do MDB no governo", completou.
Na mesma medida, o ex-secretário de Comunicação de Rui avalia que o PSD está sendo recompensado pela importância que tem hoje na base do governo petista.
"Depois do PT, o PSD é o principal partido da base e certamente tem que ter corresponsabilidade na divisão de espaços de poder e gestão. Não foi à toa que definimos e decidimos pelo apoio a Adolfo Menezes na Alba como parte desse arranjo político para garantir governabilidade e cada partido aliado possa crescer e prosperar", avaliou.
O deputado federal Sérgio Brito (PSD) foi escolhido para Secretaria de Infraestrutura para substituir Marcus Cavalcanti, que deve ir para Brasília trabalhar com Rui Costa na Casa Civil. Marcus também foi uma indicação da sigla.
Com a nomeação de Sérgio, o primeiro suplente Charles Fernandes, que perdeu a reeleição este ano, consegue retomar a sua vaga na Câmara Federal
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