Em protesto à paralisação dos campos de produção de petróleo e gás da Petrobras, na Bahia, o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA), realizou uma manifestação na região da Avenida Avenida Tancredo Neves, em Salvador, nesta manhã (19).
Aglomerados em frente à filial da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os manifestantes reivindicam a paralisação das atividades e alegam que a decisão afeta diretamente 4.500 funcionários. Além disso, o sindicato destaca que há um impacto indireto nos demais prestadores de serviços.
Em conversa com a reportagem da Salvador FM, que esteve no local, o presidente da Sindipetro, Radiovaldo Costa, explicou que os postos de produção começaram a ser paralisados desde a semana passada. Segundo ele, a previsão é de que até o final de dezembro a produção esteja zerada. “Há uma expectativa dentro da Petrobras que a paralisação determinada pela ANP ultrapasse de seis meses”, contou Radiovaldo.
Ação
O Sindipetro entrou com uma solicitação de mediação com o Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA). De acordo com Radiovaldo, a categoria aguarda uma marcação de uma audiência entre a Petrobras, a ANP, o sindicato e as demais empresas prestadoras de serviço.
Colapso
Para o presidente do Sindipetro, o estado baiano será afetado pela paralisação com a distribuição e produção de parafina, como detalhou Radiovaldo. “A Bahia fornece 80% de toda a parafina consumida no Brasil, como o petróleo deixará de abastecer a refinaria Refinaria Landulpho Alves (Rlam), terá um impacto”, contou.
Entre os principais municípios afetados pela paralisação da produção estão Esplanada, Cardeal da Silva, Entre Rios, Alagoinhas, Catu, São Sebastião do Passé e Araças.
Com informações de Paulinho FP.