Política

Florence chama extremistas de 'criminosos' e vê atos antidemocráticos perderem força

Deputado federal acredita que grupo que tentou invadir sede da PF e incendiou veículos representam uma minoria de apoiadores de Bolsonaro

Agência Câmara
Agência Câmara

As cenas de terror assistidas na última noite de segunda-feira (12) chamaram atenção para o risco da permanência de bolsonaristas extremistas nas ruas do país. O deputado federal do PT, Afonso Florence, diz que os atos foram cometidos por "criminoso" que precisam ser identificados e punidos com o rigor da lei.

No entanto, o ex-ministro de Dilma Roussef (PT), acredita que o grupo que tentou invadir a sede da Polícia Federal e incendiou carros particulares e ônibus da prefeitura de Brasília (Distrito Federal), constituem uma minoria dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na sua avaliação, os atos de terrorismo e vandalismo atrelados ao movimento que questiona o resultado legal das urnas eletrônicas que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) novamente presidente da República, estão com cada vez menos apoio popular.

"São pessoas isoladas, um número limitado. Até o apoio de eleitores de Bolsonaro a esses atos, reduz a cada hora. São criminosos, vândalos, que depredaram patrimônio público, privado, tentaram atacar um órgão público federal, delegacia aqui", pontuou o petista.

Florence ressaltou que o ex-governador Flávio Dino (PSB) já tomou as primeiras providências, mesmo sem ter assumido oficialmente o cargo como Ministro da Justiça de Lula. O deputado mostrou ainda confiança que os responsáveis serão identificados e processados.