O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), terá um obstáculo no seu caminho à reeleição no próximo ano. Recém-eleito senador pelo Rio Grande do Norte, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro, Rogério Marinho, deve colocar o seu nome na disputa pelo PL.
Por enquanto, Pacheco conta com a preferência da maior parte dos senadores e é visto como um presidente conciliador e equilibrado.
Ao seu lado, contam importantes apoios como o da bancada do PT e do ex-presidente da Casa, o senador Davi Alcolumbre (UNIÃO-AP), que já sonha com um acordo que o reconduza ao cargo em 2025.
A perspectiva é de equilíbrio até o momento, já que Marinho conta com apoio de quase totalidade do PL e dos outros nomes aliados a Bolsonaro. Estima-se ser necessário ter o apoio de 41 senadores para cravar a eleição.
A partir do próximo ano, o PL emplaca a maior bancada do Senado com 14 ou até 15 cadeiras das 81 disponíveis.
Diferente do Senado, a disputa da Câmara dos Deputados, por outro lado, parece já estar se encaminhando para a vitória de Arthur Lira (PP-AL).