Política

Na transição de Lula, Solla estima que Saúde precise de mais R$ 23 bi

“Vamos aprofundar nossa participação nesse trabalho para arrumar a casa", afirmou ex-secretário

Agência Câmara
Agência Câmara

O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) foi anunciado nesta terça-feira (22), pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, como membro da equipe de transição do governo Lula na coordenação de Saúde. Em suas redes sociais, o petista revelou que já trabalhava na transição informalmente, e estimou que o Ministério da Saúde precisará de mais R$ 23 bilhões de orçamento para 2023.

“Temos os desafios mais prementes de garantir vacinas, pediátricas e adultas bivalentes para o Covid-19 (…) Temos ainda a responsabilidade de zerar a fila de cirurgias eletivas do SUS, uma promessa de campanha do presidente Lula, retomar uma Política Nacional de Saúde Mental, e recuperar serviços como o Farmácia Popular, a cobertura da saúde indígena, os tratamentos de AIDS e hepatite, entre outros”, elencou.

Segundo Solla, será prioridade também da equipe de transição organizar uma campanha de vacinação a ser realizada no início do governo, com o objetivo de aumentar a cobertura das demais vacinas do PNI (Programa Nacional de Imunizações), como a poliomielite e sarampo. 

“Vamos aprofundar nossa participação nesse trabalho para arrumar a casa e garantir que, já nos primeiros dias de governo, o povo brasileiro sinta a resposta na melhoria dos serviços públicos na Saúde”, disse.

O deputado divulgou a estimativa de que, para realizar todas essas ações, o orçamento do Ministério da Saúde precisa ser ampliado. “Os desafios são gigantes, e lamentavelmente o orçamento da Saúde deixado por Bolsonaro está subdimensionado em cerca de R$ 23 bilhões. Vamos atuar em nosso mandato para recompor esse orçamento”, completou.