Bahia

Uneb reforça recomendações para protocolos de biossegurança contra Covid-19; confira

Segundo a instituição, são recomendados aos alunos e profissionais que trabalham para a instituição, o uso de máscaras em ambientes fechados, a manutenção dos protocolos de higienização das mãos e dos espaços e a complementação do esquema vacinal

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A Universidade do Estado da Bahia (Uneb) reforçou recomendações para protocolos de biossegurança após o aumento do número de casos de infectados com a Covid-19 no estado.

Segundo a instituição, são recomendados aos alunos e profissionais que trabalham para a instituição, o uso de máscaras em ambientes fechados, a manutenção dos protocolos de higienização das mãos e dos espaços e a complementação do esquema vacinal.

Na sexta-feira (11), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgou uma nota técnica na qual recomenda a volta do uso de máscaras por causa da circulação de uma nova subvariante da ômicron da Covid-19 no Brasil, a chamada BQ.1.

"Nesse momento, para reduzir o impacto de um possível cenário futuro de aumento de hospitalização e óbito por Covid-19 são indispensáveis algumas medidas urgentes, a saber: adoção de medidas de prevenção não farmacológicas como uso de máscaras e distanciamento social, evitando situações de aglomeração principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos", diz o documento.

Apesar das recomendações, o governador da Bahia, Rui Costa, falou na segunda, sobre o crescimento de casos de Covid-19 e ampliação de leitos no estado. "Nós não estamos ainda no momento de tornar obrigatório o uso de máscaras. Nós estamos ampliando o número de leitos no Hospital Espanhol para absorver esse crescimento", disse o governador.

Segundo Rui Costa, algumas unidades de saúde, que tratam pacientes com Covid-19, teriam as atividades encerradas, mas a decisão foi alterada por causa do aumento dos casos.

No entanto, o cenário epidemiológico, de acordo com o governador da Bahia, não aponta para a obrigação do uso de máscaras.

"Por enquanto os números não justificam ainda a obrigatoriedade ou outras medidas mais rígidas, mas eu quero insistir na importância, na necessidade da vacinação como elemento de diminuir a gravidade da doença".