Política

Éden Valadares vê "transição geracional" do PT no novo governo de Jerônimo

Para o dirigente petista, dar oportunidade para novos nomes é importante também para enfrentar os novos desafios que se impõem à próxima gestão

Divulgação
Divulgação

Em entrevista ao Podcast Conjuntura Atual, o presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, destacou o desempenho da nova geração de lideranças políticas do Partido que atuou nos postos-chaves da coordenação da campanha majoritária no estado e falou sobre a renovação dos quadros políticos da legenda, que ganhou força em 2007 com o governo de Jaques Wagner, teve continuidade com o do atual governador Rui Costa e se consolidou neste ano com a eleição de Jerônimo Rodrigues. 

“A transição geracional do PT Bahia está dada. É inevitável e inexorável”, destacou Éden, que deu também como exemplos de renovação as gestões municipais de Júlio Pinheiro, prefeito de Amargosa, e de Mara Rios, de Muquém. 

Nas bancadas federais e estaduais, afirmou, foram apontados outros caminhos com a chegada de novos nomes. “A votação de Vilma Reis é surpreendente, a de Maria Marighella, Elisângela e de Marta também. 

Se colocarmos Major Denice nessa lista, foram quase 300 mil votos para o Partido, uma galera que votou em caras novas do PT. Na direção já ocorreu muito pela disposição da nossa geração de não desistir, porque só encontramos portas fechadas, é difícil e é difícil em todos os partidos, mas ter ao lado um treinador, um capitão do time como é Jaques Wagner ajuda porque ele é um entusiasta e não desiste”.   

O presidente do PT Bahia disse acreditar que essa renovação pode chegar aos quadros do governo e que Jerônimo tem demonstrado aos partidos aliados e em declarações à imprensa a importância de “oxigenar” os quadros. 

Para o dirigente petista, dar oportunidade para novos nomes é importante também para enfrentar os novos desafios que se impõem à próxima gestão.

“Penso que será muito bem-vinda para a política baiana se a gente conseguir renovar mais do que renovamos com Wagner e mais do que renovamos com Rui. Penso que dá uma arejada. A Bahia que continuaremos a governar a partir de 2023 não é a mesma de 2007 quando a gente chegou com Wagner.  Os desafios não são os mesmos, a juventude não é a mesma e as soluções certamente não serão as mesmas. Então atualizar isso, entender e incorporar é sempre muito bem-vindo”, concluiu.