O ferry-boat Maria Bethânia, foi encoberto por uma fumaça durante a travessia Salvador-Itaparica, na noite de quarta-feira (9). No momento do incidente, o ferry transportava passageiros que, apesar da situação, não se feriram. A embarcação havia voltado a funcionar na última terça-feira (8).
De acordo com a Internacional Travessias Salvador (ITS), empresa responsável pelo serviço, a fumaça aconteceu por um problema em um dos motores, mas “sem comprometer, no entanto, o segundo motor”.
Segundo a ITS, a situação não trouxe perigo aos usuários e a manutenção do ferry para que volte a operar regularmente está sendo feita. “A situação não representa perigo para a embarcação nem para os usuários. A manutenção está atuando no reparo para que o barco seja devolvido à operação o quanto antes”, disse o órgão em nota.
Situação do transporte hidroviário
O sistema ferry-boat tem enfrentado uma série de problemas nos últimos dias. O primeiro deles se deu em razão do mau tempo e das condições desfavoráveis de navegação, em que a travessia Salvador-Mar Grande chegou a ser suspensa por cinco dias consecutivos. Com o retorno, os terminais registraram um fluxo intenso de pessoas, desorganização, tumulto e atraso nas saídas.
No final da tarde de segunda-feira (7), os usuários do ferry-boat tiveram dificuldades para embarcar, pois apenas três embarcações operaram, e assim a situação se estendeu para a manhã da terça (8), em que a travessia ocorreu espaçadamente.
Neste mesmo dia, caminhoneiros alegaram estarem impedidos de atravessar. Com a situação, a ITS informou que estava ocorrendo uma limitação para a quantidade de caminhões embarcando, em virtude do fluxo intenso. A Agerba disse que a restrição nas embarcações de caminhoneiros se deu em razão “aos fortes ventos, sendo a restrição imposta pela capitania”.
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