O senador Romário (PSB-RJ), que comanda a CPI do Futebol, irá pedir o auxílio da Justiça Federal para fazer com que o atual presidente da CBF, o Coronel Antônio Nunes, preste esclarecimentos na comissão. O presidente estava marcado para depor nesta quinta-feira, porém a entidade acusa a CPI de realizar uma “manobra ao recorrer a um requerimento do ano passado para convocar o seu mandatário”.
A ideia do senador é ter a presença do presidente no dia 16 de março. A CPI quer ouvir o Coronel Antônio Nunes a respeito de contratos e negociações realizadas com a CBF e as federações estaduais de futebol. No mês passado, os salários do representantes das federações tiveram o salário reajustado, passando de R$ 15 mil para R$ 20 mil reais.
"Numa atitude bem ao feitio do grupo dos 7×1, que se apoderou da CBF, que só pensa em ganhar salários milionários, sem qualquer contrapartida relevante para o futebol brasileiro, o Coronel sorrateiramente fugiu da convocação", afirmou Romário.
Romário ainda afirmou que a CBF se negou a assinar o documento de notificação enviado pela Justiça e não atende as ligações da comissão. A CPI do Futebol, que acabaria em maio, teve sua extensão prorrogada para julho deste ano.