Candidato derrotado à presidência pelo partido Novo no primeiro turno da eleição presidencial em 2018, o empresário João Amoedo tem sido questionado por correligionários pelo apoio declarado à candidatura de Lula (PT).
Apesar de ser o fundador da sigla, Amoedo foi suspenso pelo posicionamento político, conforme anunciado pelo atual presidente do Novo e deputado federal Marcel van Hattem (RS).
Segundo o parlamentar, a decisão foi tomada pela Comissão de Ética do Novo, que justificou a suspensão devido ao risco de "dano grave e de difícil reparação da reputação" do partido.
O documento tem 75 signatários. Entre eles estão Felipe D’ávila, candidato a presidente no 1º turno, e Romeu Zema, governador de Minas Gerais reeleito….
Amoedo justificou a sua escolha por Lula como um mal "menor" do que a manutenção do presidente Bolsonaro no Palácio do Planalto.
“Os fatos, a história recente e o resultado do 1º turno, que fortaleceram a base de apoio de Bolsonaro, me levam à conclusão de que o atual presidente apresenta um risco substancialmente maior”, disse em entrevista à Folha de S. Paulo.
Leia na íntegra a decisão do Novo:
O Diretório Nacional do Partido Novo foi comunicado nesta quinta-feira, 27, sobre decisão da Comissão de Ética Partidária (CEP) suspendendo liminarmente a filiação de João Amoêdo no âmbito de Procedimento Disciplinar sigiloso aberto contra ele por possíveis violações estatutárias.
A Comissão de Ética Partidária é a instância permanente responsável por analisar denúncias feitas por filiados do NOVO e independente da Direção Partidária.