Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram, por unanimidade, conceder direito de resposta ao presidente Jair Bolsonaro (PL), após a campanha do ex-presidente Lula (PT), associar Bolsonaro ao aborto e a milicianos. Assim, o PT terá 2 minutos e seis inserções a menos nessa reta final das eleições.
Segundo a relatora, a ministra Maria Cláudia Bucchianeri, a propaganda petista foi altamente ofensiva ao afirmar que a primeira-dama Michelle Bolsonaro faria parte de um “bando”. Outra crítica da ministra foi em relação à distorção de uma entrevista concedida por Bolsonaro em 2000 à revista IstoÉ na qual ele fala que abordou o tema do aborto com sua ex-esposa.
“Antes de tudo porque é público e notório que o candidato Jair Bolsonaro possui posicionamento abertamente contrário ao aborto. Ademais, em momento nenhum, na antiga declaração prestada sobre o assunto, o candidato jamais afirmou que estaria disposto ou que ‘poderia abortar o próprio filho’”, disse a ministra.
