O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, determinou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) apresente provas da acusação de fraude nas propagandas de rádio da campanha de Lula (PT), seu adversário no segundo turno presidencial.
De acordo com a decisão de Moraes, a denúncia apresentada não traz nenhum elemento que comprove a acusação de inserções eleitorais supostamente fraudulentas.
"Os fatos narrados na petição inicial não foram acompanhados de qualquer prova e/ou documento sério, limitando-se o representante a juntar um suposto e apócrifo "relatório de veiculações em Rádio", que teria sido gerado pela empresa "Audiency Brasil Tecnologia"", escreveu o ministro.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, convocou a imprensa para uma coletiva na noite desta segunda-feira (24) onde fez a "exposição de um fato grave na frente do Palácio da Alvorada" e anunciou que a campanha de Bolsonaro entrou com uma ação no TSE para suspender a propaganda de rádio da coligação Brasil da Esperança, do ex-presidente Lula (PT).
Fabio, contudo, não soube mencionar quais empresas foram contratadas por Bolsonaro para fazer o levantamento da suposta fraude, segundo informações do UOL.
Moraes apontou a falta de assinatura na petição que indique os responsáveis pelo relatório e também o nome das rádios que estariam envolvidas no esquema ilegal.i0
Integrantes do governo afirmam que ainda vão enviar as provas.