A concentração da assembleia dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias foi marcada por brigas e confusões nesta manhã (6), no bairro do Campo Grande, em Salvador. Reunidos, agentes aguardam retorno da negociação de hoje para saberem se seguem ou não com a manifestação até a Praça Municipal de Salvador. No ato, uma briga entre profissionais de saúde resultou em uma ação de assédio, quando a profissional alegou que o colega de profissão teria segurado as partes intímas e mostrado para ela.
Em conversa com o portal Salvador FM, o coordenador geral do Sindicato de Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias da Bahia (Sindacs), Robson, disse que a assembleia de hoje é uma resposta da categoria às propostas apresentadas pelo gestor municipal de Salvador. “As propostas não são satisfatórias, estamos aqui aguardando a última negociação com a gestão, para ser apresentado uma proposta e definirmos os rumos da nossa campanha salarial. Se concluiremos ou se desceremos em caminhada de protesto a nova proposta apresentada”, garantiu ele.
Robson pontuou ainda que os profissionais de saúde e endemias continuam em protesto até que a situação seja resolvida. “O prefeito Bruno Reis não quer cumprir com a emenda que nos garante o pagamento do piso nacional da categoria, a emenda 120 (…) não quer pagar o piso”, frisou o coordenador.
Entenda a situação
Acampados há mais de um mês em frente à Câmara Municipal de Salvador, os Agentes de Saúde e Endemias se mobilizam em prol da regularização e do cumprimento da Emenda Constitucional que garante um aumento do piso salarial da categoria.
Aprovada pelo Congresso Nacional, a Emenda Constitucional 120 estabelece um piso salarial nacional de dois salários mínimos para a categoria, equivalente a R$ 2.424 reais, e prevê também gratificações, vantagens, incentivos, auxílios e indenizações estabelecidos pelo município aos agentes.
Com informações de Paulinho FP.