Eleições

Lúcio Vieira Lima aponta MDB como peça essencial para Jerônimo e sente por Fábio Vilas-Boas: ‘pena para o Brasil’

De acordo com o presidente de honra do partido, o foco para o segundo turno é atrair os eleitores de ACM Neto (UB), apontando um retorno à base de Jerônimo por parte dos prefeitos que migraram para o lado contrário no início da campanha

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

Lúcio Vieira Lima (MDB) acredita que sua sigla exerce um papel fundamental na campanha encabeçada por Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia. De acordo com o presidente de honra do partido, o foco para o segundo turno é atrair os eleitores de ACM Neto (UB), apontando um retorno à base de Jerônimo por parte dos prefeitos que migraram para o lado contrário no início da campanha.

“O MDB foi fundamental, assim como em 2006 com Jaques Wagner, se repetiu agora em Jerônimo. Nossa sigla quando veio para cá deu um freio de arrumação quando eles pensavam que tinha ganho a eleição levando o PP para lá. Além do mais, escolhemos o vice a dedo, alguém que era presidente da Câmara, que veio para desestruturar o esquema político que eles armaram aqui em Salvador. Geraldinho fez um grande trabalho, cuidou da campanha em Salvador e permitiu que Jerônimo, Rui, Wagner fossem para o interior e ele comandou dando um show de bola diminuindo a diferença, que cairá ainda mais”, afirmou ao Portal Salvador FM. 

“Agora, vamos contribuir mais com o trabalho, e com as nossas militâncias atrair aqueles que votaram em Neto a votar em Jerônimo. Como vamos fazer isso? Neto construiu a campanha dele em cima de factóides e no final ficou dizendo que iria ganhar no primeiro turno. Então os prefeitos que estavam sendo atendidos administrativamente pelo governo do estado, ficavam fazendo um desserviço aos municípios, apontando Neto que “se assinar convênio eu vou ganhar e não vou pagar”. Aqueles prefeitos que foram, voltam e sabem que aqui não tem esse tipo de perseguição. Jerônimo receberá todos como um coração de mãe. Teremos também o voto daquele eleitorado que quer votar em quem ganha”, completou.

O irmão de Geddel Vieira Lima (MDB) ainda acredita que as pesquisas eleitorais foram usadas pelo candidato ACM Neto como “campanha política, não foram usadas para mostrar a situação, para ajudar o povo a observar um candidato, foi literalmente usada como mecanismo de atrair o eleitorado através de uma chantagem política. Não dá mais na política dois pesos e duas medidas”.

Para Câmara Federal o MDB apostou em Fábio Vilas-Boas, que com cerca de 35 mil votos, não conseguiu se eleger. Para Lúcio, o resultado é “da política” e lamentou a “perda para o Brasil e da Bahia”. Pela legenda, Ricardo Maia garantiu a vaga.

“Quando perdi a eleição, me questionavam e eu respondia: ‘perdi porque não tive voto’. A razão, ele, que vai seguir na política, vai examinar e corrigir os rumos”, finalizou.

Lúcio Vieira Lima esteve presente na tarde desta terça-feira (4), na coletiva de anúncio do apoio do PSOL à campanha de Jerônimo Rodrigues ao governo da Bahia.