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Bellintani revela que ataque a ônibus quase prejudica acordo da SAF

O outro aconteceu em janeiro, quando uma torcida organizada protestou em frente à sua casa.

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O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani revelou que alguns problemas quase impediram as negociações para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) com o Grupo City. Entre os desafios estava o atentado contra o ônibus do clube que aconteceu em fevereiro e o outro, em janeiro, quando uma torcida organizada protestou em frente à sua casa.

 

“Nós tivemos protestos na porta da minha casa, já tínhamos tido invasão do centro de treinamento, tínhamos um clima que resultou em bomba no ônibus, que talvez tenha sido o momento mais tenso da nossa negociação. Foi um momento que o investidor estrangeiro olha para cá e pergunta: o que é isso que está acontecendo? Ali a gente entendeu que podia gerar a interrupção do projeto, mas a gente já tinha conquistado o processo de confiança", afirmou Bellintani.

 

Na noite desta sexta-feira aconteceu uma reunião, no museu da Arena Fonte Nova, para que os conselheiros do clube conhecessem alguns trechos da proposta. A transmissão aconteceu na TV Bahêa, às 21h.

 

O City Football Group (CFG) visa adquirir 90% do Tricolor e os 10% restantes permanecem com a Associação do clube. Identidade, cores e hino do time baiano não serão alterados. Na proposta, o Grupo City se compromete a aportar R$1 bilhão na SAF, o que lhe dá controle sobre ela.

 

Da quantia, R$500 milhões serão destinados para a compra de jogadores, R$300 milhões para o pagamento de dívidas e R$200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.