O inquérito que apurava o crime de responsabilidade fiscal contra a ex-presidente Dilma Roussef (PT), base do seu processo de impeachment em 2016, foi arquivado pelo Ministério Público Federal (MPF).
Seis anos depois, o MPF também enterra o inquérito com base nas "pedaladas fiscais", contra o ministro da Fazenda de Dilma à época, Guido Mantega, por operações de crédito no Banco do Brasil para financiar programas sociais em 2015.
“A verdade veio à tona. Demorou, mas a Justiça está sendo feita”, disse Dilma.
Em 2016 o MPF já tinha pedido o arquivamento, mas manteve Dilma no rol de suspeitos. A investigação prosseguiu mas nunca identificou qualquer irregularidade cometida pela petista.
A 5ª Câmara de Coordenação e Revisão de Combate à Corrupção homologou o arquivamento, sob o o fundamento de que “tanto o Tribunal de Contas da União quanto a Corregedoria do Ministério da Economia afastaram a possibilidade de responsabilização dos agentes públicos que concorreram para as pedaladas fiscais do ano de 2015, seja em virtude da constatação da boa-fé dos implicados, seja porquanto apenas procederam em conformidade com as práticas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”.