Bahia

Em greve, professores de Feira aceitam proposta mas mantêm paralisação

A paralisação, no entanto, foi mantida. A reunião foi realizada na última terça-feira (23)

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Em greve desde o dia 11 de fevereiro, os professores da rede municipal de Feira de Santana, localizada a 100 quilômetros de Salvador, aceitaram, durante assembleia, a proposta da prefeitura com relação a reserva de horário da categoria. A paralisação, no entanto, foi mantida. A reunião foi realizada na última terça-feira (23).

De acordo com a diretora da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB) em Feira de Santana, Marlede Oliveira, o movimento segue "até que a prefeitura transforme a proposta em projeto de lei e encaminhe para votação na Câmara Municipal". Ainda segundo ela, a proposta da administração municipal consiste em reservar, de forma progressiva, ao longo de três anos, um terço da carga horária dos professores para atividades fora da sala de aula. "Para os professores com carga horária de 20h semanais, a proposta dará 2h de reserva ainda este ano, mais 2h em 2016 e 3h em 2017. Para os professores com carga de 40h semanais, será o dobro disso", explica Marlede.

Por conta da paralisação, os estudantes da rede não iniciaram o ano letivo. Apesar da situação, algumas escolas tiveram aulas pela manhã. A rede municipal de Feira possui 47 mil alunos matriculados e conta com 210 colégios.