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Damico defende participação popular e rechaça estigma do comunismo: 'Luta do povo trabalhador'

Postulante destacou que a democracia não se faz somente com o exercício do voto, mas também ouvindo os anseios do povo.

Reprodução/G1
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Candidato do PCB ao Governo da Bahia, Giovani Damico defendeu a participação popular na tomada de decisões a respeito de políticas públicas e aplicação do orçamento.

Em conversa com o Portal Salvador FM nesta terça-feira (6), o postulante destacou que a democracia não se faz somente com o exercício do voto, mas também ouvindo os anseios do povo.

"A democracia não é somente no dia do voto a cada dois anos, queremos uma participação cotidiana. A democracia que defendemos é onde a tomada de decisão não seja feita somente na eleição, mas todos os dias, pensando caminhos para o meio ambiente, uso da terra, da água. Hoje a população se vê esvaziada de espaços onde possa opinar sobre o seu futuro", avaliou Damico, que completa 32 anos no próximo dia 19 e é o postulante mais jovem na disputa.

Membro do partido histórico de resistência à Ditadura Militar, Damico rechaça o estigma que perdura ainda hoje em torno do que é o comunismo. Ele compreende que no último século de existência do PCB tiveram "acertos" e "equívocos", que são essenciais para o "aprendizado" da sigla e do movimento em geral.

"Para nós, ser de um partido comunista não somente é uma grande honra, mas é um movimento de história de luta do povo trabalhador, em todos os seus acertos e equívocos", disse.

Apesar da trajetória antiga, o PCB tem apostado na renovação com candidaturas jovens, como o caso do próprio Giovani Damico e de Jones Manoel, candidato ao governo de Pernambuco que tem feito sucesso nas redes sociais.

"Todo o aprendizado e também o processo de renovação nos fez olhar também nossos acertos e que reforçam as nossas convicções, de estar ao lado da nossa classe e ter um contato diário com o trabalhador e movimentos sociais", completou.