O candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL), descartou a possibilidade de aderir ao grupo do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Ao ser questionado em entrevista na Rádio Sociedade da Bahia sobre boatos de que “ele seria ‘cooptado’ pela campanha adversária”, Roma afirmou que quer “distância” de ACM Neto.
"Quem me conhece sabe muito bem que a palavra cooptação não faz parte do meu vocabulário. E eu já afirmei no último debate da Bandeirantes que, de ACM Neto, eu quero distância", destacou o ex-ministro da Cidadania.
Roma disse ainda que o ex-prefeito da capital baiana representa uma política atrasada. “A Bahia do século 21 não combina com práticas políticas antigas do 'toma lá dá cá', da troca de favores, do empreguismo e da perseguição, praticadas por ele. Além do mais, eu estou com Bolsonaro e contra Lula. Ele não”, disse.
O bolsonarista manifestou também sua preocupação com a falta de política de segurança pública e com a falta de segurança inclusive para os policiais civis e militares, que muitas vezes, devido aos salários baixos, são obrigados a morar em locais dominados pelo crime organizado.
"Precisamos mudar essa postura de como o governo trata os policiais”, observou Roma. Segundo ele, em relação à moradia, é fundamental que, como em muitos lugares do mundo, tenhamos vilas militares e outras políticas para que os policiais possam ter acesso à casa própria, ter uma moradia minimamente protegida, longe da interferência do crime organizado. Roma pontua ainda que o crime na Bahia não é esporádico.