A campanha começou e alguns candidatos já contam com cifras milionárias para tocar a sua campanha. Não é o caso do ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), candidato ao Governo da Bahia, que ainda não recebeu o repasse do fundo partidário para a sua conta.
Com um limite legal de R$ 17,7 milhões de gastos no primeiro turno, Roma recebeu até o momento R$ 20 mil em doação de pessoas físicas. Os dois doadores são conhecidos empresários do agronegócio no estado, Maurício José Mariussi e Odacil Ranzi, cada um colocando R$ 10 mil na campanha do bolsonarista.
Odalci é um conhecido empreendedor rural do Oeste baiano e presidente do maior evento do ramo no estado, a Bahia Farm Show, que recebe anualmente cerca de 70 mil visitantes. Natural do Rio Grande do Sul, chegou à Bahia nos anos 1980 e se consolidou como organizador de eventos. Ele também preside a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).
Mariussi foi secretário de Educação da cidade de Luís Eduardo Magalhães e é conhecido como produtor rural na cidade, além de ser membro da Associação do Comércio de Insumos Agrícolas (Aciagn).
A cifra recebida por João Roma ainda é ínfima comparada aos valores já repassados pelos partidos dos dois principais candidatos, de acordo com as pesquisas de intenções de voto. O ex-prefeito de Salvador já recebeu R$ 7,5 milhões do União Brasil (UB), sendo o postulante da sigla a ter a maior fatia do fundo partidário até o momento.
Candidato do PT à sucessão de Rui Costa (PT), Jerônimo Rodrigues (PT) recebeu R$ 1,75 milhões do partido e outras doações de pessoas físicas, como Carlos Palma de Mello, secretário da Casa Civil do governo estadual.